quinta-feira, 7 de junho de 2012

EFEITOS E CONTROLE DO RUÍDO


O RUÍDO: VAMOS NOS PROTEGER?


Vamos entender um pouco sobre o ruído e procurar eliminar este mal de nossos ambientes de trabalho.
Primeiramente vamos falar de sons. Quando ouvirmos um cantar de um pássaro, quando ouvirmos uma música suave e agradável aos nossos ouvidos, ou quando ouvimos um som de uma cachoeira, sentimos um certo prazer. Esta sensação é gostosa, nos faz bem. Porém, se uma buzina de um carro dispara próximo da gente ou ouvimos determinadas músicas de rock estridentes, ou mesmo, aquela gota de água que cai sem parar em cima de um latão, nos despertando durante uma noite, dizemos que aquele "barulho" é ruim, é desagradável, nos incomoda. Os sons se propagam no ar através de ondas que ao atingirem a membrana do tímpano fazendo-o vibrar e transmitir a outras partes do ouvido fazendo com que todo um mecanismo funcione para que possamos ouvir. Quando essas ondas são muito fortes podem provocar o rompimento dessa membrana provocando lesões nos ouvidos. Um exemplo disso é o barulho provocado por uma detonação próxima da otite. Dependendo da intensidade da explosão, até objetos maiores poderão se romper devido ao deslocamento das ondas, cuja intensidade provocaria este rompimento. Em nosso ambiente de trabalho não ocorrem barulhos de uma detonação, porém outros barulhos de menor intensidade ocorrem e de forma mais constante. Dependendo dessa intensidade e do tempo dessa exposição, não há rompimento do tímpano, mas ocorrerão outras lesões que com o passar dos anos se tornará irreversível. É o caso da surdez. Os efeitos do barulho são mais facilmente demonstráveis na interferência com a comunicação. Quando estes sons têm níveis semelhantes ao da voz humana e são emitidos na mesma faixa de freqüência, causam um mascaramento, que pode atrapalhar naquelas tarefas que dependem de comunicação oral, podendo uma voz de comando ou um aviso ficar prejudicado, aumentado o risco de acidentes. Quanto aos efeitos sobre a saúde, podemos citar três tipos:
-       A surdez temporária. Corno exemplo, se nós estivermos num local barulhento por alguns minutos, notamos alguma dificuldade de ouvir, sendo normal o retorno desta audição, após alguns instantes.
-       Surdez permanente. Acontece quando há exposição repetida durante longos períodos. No seu inicio a pessoa não percebe essa alteração da percepção auditiva. Com o passar dos anos as perdas progridem. Ver televisão, ou ouvir o rádio, em alto volume, são sinais evidentes dessa perda auditiva.
-       Trauma acústico. É a perda auditiva causada por um barulho muito forte e repentino. Exemplo: uma Explosão.
O que deve nos preocupar em nosso ambiente de trabalho, é evitar estar exposto aos ruídos intensos e prolongados. Para se avaliar o nível destes ruídos, existem aparelhos que foram projetados para suportar os mesmos ruídos de uma pessoa qualquer, que são levantados por pessoas qualificadas na sua operação.
Dependendo da intensidade é obrigação dos Técnicos responsáveis adotar mecanismos de proteção de forma a reduzir os níveis de ruído que prejudiquem os trabalhadores, ou indicar o EPI para o caso.
Algumas recomendações se fazem importantes lembrar àquelas pessoas que trabalham em ambientes e/ou equipamentos ruidosos:
O ruído pode provocar insônia, impotência sexual, náuseas, perda do apetite, nervosismo, ansiedade, o alimento do número de acidentes, absenteísmo, etc.
Para evitarmos que sejamos acometidos por males provocados pelo ruído, devemos estar sempre fazendo o uso do EPI indicado que é o abafador de ruído.

O CONTROLE DO RUÍDO

A regra básica para garantir que não haverá seqüelas (Perda Auditiva) é reduzir a exposição e o ideal no processo de controle é reduzir o NPS - Nível de Pressão Sonora, num valor tal que não provoque desconforto. O método mais recomendado, desde que se apresentem condições de viabilidade, é o controle na fonte seguido do controle na via de transmissão, no trajeto entre a fonte de origem e a área atingida, ou por meio de proteção individual.
Os protetores auditivos (EPI’s), como dispositivos que dificultam a passagem do som, podem ser do tipo plug ou do tipo concha.
Os do tipo plug são inseridos no canal auditivo e podem ser descartáveis ou pré-moldados.
Necessitam de uma correta inserção no canal auditivo, dimensão adequada, não podem ferir o canal auditivo e requerem ajuste perfeito, mantendo-se rigorosa higiene para que não levem sujeira para a área interna do ouvido, que posteriormente causará infecções no aparelho auditivo. Os do tipo concha que atuam como uma barreira à onda sonora, são os mais eficientes.
Dado importante com relação aos EPI’s é o referente à sua manutenção e conservação. Para sua colocação deve seguir as orientações do fabricante, pois os equipamentos perdem eficiência se utilizados de maneira incorreta.
A higiene das mãos é muito importante no ato de colocar os EPI’s.
Os pré moldados devem ser esterilizados diariamente em fervura durante 15 minutos e por fim alerta-se para a busca do equipamento que melhor se adapte
para melhor conforto e proteção. O equipamento bem escolhido e se usado corretamente atenua o ruído, reduz o risco de acidente e facilita a comunicação.
Fonte: Rede SESMT

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